Apenas algumas milhas do All-Star Game de domingo, em uma arena com aproximadamente mil pessoas, Jimmer Fredette não deixou de pensar grande.
E ele espera sua segunda chance, ou mais precisamente, a sua sexta oportunidade, ainda por vir.
Essa é a mentalidade da D-League da NBA, que realizou o seu All-Star Game no sábado, em Toronto no mesmo lugar onde LeBron James, Steph Curry e Kobe Bryant estiveram treinando alguma horas mais cedo.
"Você está sempre esperançoso", disse Fredette, o MVP do jogo da D-League no sábado em que o time da Conferência Leste ganhou o time da Conferência Oeste por 128-124. "Todo mundo neste campeonato, tem um sonho. Eles querem voltar ou ir para a NBA, ou continuar a sua carreira. Isso é o que este campeonato é, e eu não sou diferente. "
Bem, ele meio que é.
Fredette foi a décima escolha no draft de 2011 feita pelo Milwaukee Bucks, não muito tempo depois da "Jimmermania" varrer o basquete universitário, quando ele era jogador da NCAA como um sénior da BYU. Ele foi negociado com o Sacramento na noite do draft, jogou em 179 jogos pelo Kings antes de ser dispensado e teve passagens ainda em Chicago, New Orleans duas vezes, e San Antonio.
Neste momento, ele está registrando números impressionantes (22.6 pontos, 4.8 assistências) com o Westchester Knicks na D-League. Alguém pode me notar, pensa Fredette.
"Eles querem ver luta", disse Fredette.
Mais de metade dos jogadores no jogo de D-League no sábado tunha alguma experiência na NBA. Hoje a liga tem um recorde de 19 equipes e com previsão de pelo menos mais três nos próximos anos.
A D-League vem se tornando a verdadeira liga alimentadora da NBA.
"Eu acho que é tudo atitude e sua mentalidade", disse Tyus Jones do Minnesota Timberwolves, escolhido na primeira rodada do draft da NBA em 2015, que passou algum tempo na D-League. "Se você olhar para ela como uma oportunidade para jogar e trabalhar em coisas em um ambiente de jogo, então você está indo para fazer mais do mesmo. Se você olhar para ela como 'Por que eu tenho que ir lá e eu não deveria ter que passar por isso não é justo', então você não vai crescer e melhorar seus resultados como você pode."
A lista de histórias de sucesso continua crescendo.
A primeira convocação da D-League foi Chris Andersen em 2001, quando o Miami Heat o chamou. Hassan Whiteside do Heat, que também jogou na D-League, e pode estar na mira de um grande contrato neste verão. Seth Curry, o irmão do reinante MVP da NBA, jogou na D-League antes de sua chance na NBA. Khris Middleton do Milwaukee jogou na D-League exatamente três jogos. Mas o que ele mostrou nesses três jogos, ele pensa, que pode ter sido parte da razão pela qual o Bucks o escolheu.
"Eu estava lá apenas por alguns jogos", disse Middleton. "Mas eu sei que eles me ajudaram. Eu precisava para jogar melhor. "
"Esta foi uma grande oportunidade para esses garotos", disse Dan Craig, treinador do Sioux Falls Skyforce e do time da Conferência Oeste. "É um All-Star Game em um nível profissional. É realmente muito bom para eles".
Craig e seu assistente no Skyforce Octavio De La Grana estavam com pressa para sair após o jogo, por uma razão muito simples. Eles tinham cerca de duas horas para chegar ao aeroporto e pegar um vôo para garantir que eles estariam de volta com o Skyforce no domingo, porque o treino os aguardava.
Essa é a vida na D-League.
Ela não é fácil, mas a recompensa é colossal.
"É uma oportunidade para desenvolver o meu jogo", disse Fredette. "Isso é o que este campeonato é para todos nós".
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